sexta-feira, 19 de outubro de 2012
CRIMINAL – Proprietário de arma de fogo denunciado por homicídio culposo de criança em São Joaquim
O
Ministério Público ofereceu denúncia contra E.P.R., de 33 anos,
morador da localidade do Luizinho, em São Joaquim, pelos crimes de
posse ilegal de arma de fogo (Lei 10826/2003, art. 12) e homicídio
culposo (CP, art. 121, §3º). Em 22 de junho de 2012, no sítio do
réu, a criança V.R.T., de 08 anos de idade, morreu vítima de
disparo acidental de espingarda, arma que o acusado mantinha
ilegalmente em sua residência sem os cuidados necessários para
impedir que terceiros manejassem o instrumento letal, o que
terminou, segundo a acusação, propiciando o acidente que vitimou a
criança. O acusado será notificado a apresentar resposta à
acusação (autos nº 063.12.001971-2).
MORALIDADE ADMINISTRATIVA – Termo de Ajuste de Conduta obriga Município de Urupema a exonerar servidores temporários e a realizar concurso público
Na
quinta-feira, 11 de outubro, o Ministério Público firmou Termo de
Compromisso de Ajuste de Conduta com o Município de Urupema,
representado por seu Prefeito, Amarildo Gaio, pelo qual o Município
se comprometeu a exonerar, até 30 de abril de 2013, todos os
servidores contratados temporariamente pelo Município para funções
permanentes, substituindo-os por servidores efetivos selecionados
mediante concurso público até 30 de junho. O concurso público é a
regra geral de ingresso do servidor na Administração Pública (CF,
art. 37, II), e as contratações temporárias são reservadas pela
Constituição apenas para suprir necessidades temporárias de
excepcional interesse público. O Termo de Ajuste prevê multa, a ser
aplicada ao Prefeito Municipal, em caso de descumprimento de suas
cláusulas. O Ministério Público conduziu investigação de âmbito
estadual relacionada ao excesso indevido de contratações
temporárias e cargos de provimento em comissão nos Municípios
catarinenses. Os dados relacionados ao Município de Urupema foram
reunidos no Procedimento Preparatório nº 08/2012.
EXECUÇÃO PENAL – Projeto de incentivo à leitura nas unidades prisionais é apresentado em São Joaquim
Na
manhã de 18 de outubro, o Ministério Público participou de reunião
com representantes do Poder Judiciário, Conselho da Comunidade,
Pastoral Carcerária e dirigentes da Unidade Prisional de São
Joaquim, na qual membros do Instituto José Paschoal Baggio, da Lages
apresentaram o projeto “Mentes Livres - Uma Leitura de Mundo”,
cujo objetivo é incentivar a leitura por parte dos detentos nas
unidades prisionais catarinenses. Já implantando em Anita
Garibaldi-SC, o projeto consiste no fornecimento de textos, livros e
revistas para os detentos, seguido da aplicação de testes e
avaliação de desempenho. A dedicação do apenado ao estudo, com
rendimento devidamente comprovado, pode ensejar a remissão de pena,
ou seja, o desconto de alguns dias de punição, na proporção de
três dias de trabalho ou estudo por cada dia diminuído da pena. Na
prova etapa, será realizada reunião entre os Conselhos da
Comunidade de diversos Municípios, para avaliação da implantação
do projeto em outras unidades prisionais da Região Serrana.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
ELEITORAL – Atividades do Ministério Público na 28ª Zona Eleitoral
Na
semana que antecedeu a realização das eleições municipais, o
Ministério Público Eleitoral na 28ª Zona visitou comitês
partidários em São Joaquim e Urupema. No dia das eleições, 07 de
outubro de 2012, o Ministério Público visitou e fiscalizou o
andamento do pleito nas seções eleitorais localizadas nas Escolas
São José, Martinho de Haro, Ari de Souza Borges, Jurema Hugen
Palma, Domingos Pereira Portela e CAIC Fúlvio Amarante Ferreira,
além do Clube Astréa e do Clube Centro Operário. A totalização
dos votos foi acompanhada no Cartório da 28ª Zona Eleitoral até o
encerramento dos trabalhos, por volta das 20h. No decorrer do
processo eleitoral, o Ministério Público registrou o recebimento de
12 comunicações de irregularidades referentes ao pleito, tendo
ajuizado, até o momento, uma ação de investigação judicial
eleitoral e requisitado a instauração de investigações policiais
para apuração de ilícitos referentes à propaganda irregular,
captação ilícita de sufrágio e uso indevido de bens e servidores
públicos nos Municípios de São Joaquim e Bom Jardim da Serra. O
órgão manifestou-se ainda em procedimentos judiciais relativos a
pedido de direito de resposta e retirada de propaganda irregular,
movidos por coligações dos dois municípios.
. CRIMINAL – Traficantes de drogas do Bairro Marita Campos condenados à seis anos de reclusão
Acusados
pelo Ministério Público pela prática do crime de tráfico de
drogas (Lei 11343/2006, art. 33), os réus E.S.V., de 22 anos, e
P.B.S., de 27 anos, foram condenados à pena de seis anos de reclusão
e ao pagamento de 600 dias-multa, visto que o Juízo da 2ª Vara de
São Joaquim reconheceu que os acusados dedicavam-se à venda de
crack no Bairro Marita Campos. Ambos os réus alegaram ser
dependentes químicos, porém exame de sanidade mental demonstrou que
os acusados possuíam consciência do caráter criminoso de suas
condutas. Os acusados poderão recorrer da decisão (autos nº
063.11.001933-7).
MORALIDADE ADMINISTRATIVA – Funcionária de hospital condenada por cobrança indevida de serviços prestados gratuitamente pelo SUS
Ao
julgar ação penal movida pelo Ministério Público, o Juiz da 2ª
Vara da Comarca de São Joaquim condenou a acusada R.M.M à pena de
dois anos de reclusão, substituída por penas de prestação
pecuniária e prestação de serviços comunitários, bem como ao
pagamento de dez dias-multa, pela prática de crime de concussão
(CP, art. 316). Segundo a acusação, em julho de 2005, R.M.M., então
funcionária do Hospital Coração de Jesus, em São Joaquim, teria
exigido pagamento para atendimento de vítimas de acidente de
trânsito que, na verdade, seriam atendidas gratuitamente pelo SUS.
Não obstante a condenação da ré, a 2ª Promotoria de Justiça de
São Joaquim recorrerá ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina
visando o aumento da pena imposta à acusada. A ré também poderá
recorrer da decisão de primeira instância. Em Santa Catarina, o
Ministério Público desenvolve o Programa de Combate à Abusividade
de Cobrança no Sistema Único de Saúde, destinado exatamente a
coibir este tipo de crime. (autos nº 063.05.002357-0).
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